segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Ponto Final

 
 
Só espero que nesse momento de "limitações", indecisões, fraqueza, covardia e desesperança eu ainda volte a sorrir e escrever sobre a beleza das coisas e das pessoas...
Que o tempo se encarregue de desenhar as linhas e me deixar somente com boas frases para acrescentar no meu livro da vida...
Muitas palavras, dúvidas, exclamações, interrogações, vírgulas e de preferência sem pontos finais como estes que tem insistido em pontuar minha história.
Mais se tiver que colocar, na verdade darei de presente. Será seu, pronto! Faça o que quiser com ele...
 
 
By Flor


Wedding Tickers

domingo, 30 de janeiro de 2011

Encorajamento



"O que as criaturas desejam é encorajamento. Não se deve censurar sistematicamente os defeitos de alguém, mas apelar para suas virtudes. Ao tentar afastar uma alma do mal caminho, deve-se descobrir e fortalecer o melhor da sua índole, o lado bom que ainda não aflorou. A influência que o bom caráter exerce é contagiosa e pode revolucionar uma vida inteira... Todas as criaturas irradiam o que pensam e o que trazem no coração (...) Quem procura o mal, certamente o encontrará. Mas quando se procura o bem na esperança de encontrá-lo, logo o bem aparecerá..."


Eleanor H. Porter

sábado, 29 de janeiro de 2011

Sabe o que eu acho?

 
 
Sabe o que eu acho?
Que não é uma identidade que te tornará "de verdade"... Você possue um brilho que te torna especial...
E esse seu brilho te "sobra" e você sai por aí espalhando, até porque mesmo sem querer espalhar, ele transborda pelos seus poros... Se perdendo em todo mundo pois teu corpo não é suficiente para te abrigar, ele precisa de mais, ele precisa dos outros... Você não é apenas um rostinho marcante com um nome fictício, tem algo por trás que te revela, que te reflete e que não é de mentira.
Vou falar pouquinho, pois, resumidamente é isso que eu acho de ti...
 
 
By Flor
 
 


Wedding Tickers

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Eu posso...



O que é essencial eu agarro, e me desprendo cada vez mais daquilo que me atrasa. Deve ser meu instinto me empurrando para uma nova dimensão. E em meio a dúvidas, eu continuo, abro as cortinas do meu coração e deixo o sol entrar. Iluminar aquelas partes vazias e reanimar o lado adormecido. Afinal, é verão. E é nessa estação que as mudanças costumam chegar para mim. Acredito. E busco a paz de um amor puro, desses que faz a gente sorri pros dias, desses que chegam pra fazer feliz e, com simplicidade, convencer que vale à pena. É que ontem, antes de adormecer, tive uma conversa com a Dona Consciência, e ela me apontou os meus pés cansados, me contou alguns segredos, e no final, ela disse que sou mais forte do que eu penso. E sem medo, acordei com essa leve e convicta sensação, de que eu posso, sobretudo, ir em frente.



Karine Melo


Acho que ela escreveu pra mim, não é possível! rs

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Não quero...

 
 
"Não quero viver como uma planta que engasga e não diz a sua flor. Como um pássaro que mantém os pés atados a um visgo imaginário. Como um texto que tece centenas de parágrafos sem dar o recado pretendido. Que eu saiba fazer os meus sonhos frutificarem a sua música. Que eu não me especialize em desculpas que me desviem dos meus prazeres. Que eu consiga derreter as grades de cera que me afastam da minha vontade. Que a cada manhã, ao acordar, eu desperte um pouco mais para o que verdadeiramente me interessa."

 
Ana Jácomo

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Interrompendo o processo...



"Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais.
- Por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia, qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Eu prefiro viver a ilusão do quase, quando estou "quase" certa que desistindo naquele momento vou levar comigo uma coisa bonita. Quando eu "quase" tenho certeza que insistir naquilo vai me fazer sofrer, que insistir em algo ou alguém pode não terminar da melhor maneira, que pode não ser do jeito que eu queria que fosse, eu jogo tudo pro alto, sem arrependimentos futuros!
Eu prefiro viver com a incerteza de poder ter dado certo, que com a certeza de ter acabado em dor. Talvez loucura, medo, eu diria covardia, loucura quem sabe!”


Caio Fernando Abreu


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Das interrogações...



Sempre fui de querer demais. Pessoas assim acabam também esperando demais. Deve ser por isso que tudo parece pequeno para mim. Pouco, insuficiente. E às vezes, vazio. Hoje quero uma direção. A certa, por favor. Na realidade eu queria certezas, odeio dúvidas e confusões na minha cabeça. E me sinto assim, perdida. Perco o sono, perco a paciência, perco a noção, perco o senso, perco mais, perco tudo, me perco.
Pego os sentimentos, as coisas bonitas, as feias, os fatos, os fardos, e penso. Repenso. Olho para o lado, para o outro, imagino, reflito, peso, meço, e não encontro saída. Aliás, saída tem, muitas, incontáveis, infinitas. Então me diz, qual a melhor? Qual decisão tomar? Qual rumo? Qual é a estrada menos esburacada? Qual é o caminho que vai causar menos danos e prantos?
Respostas, cadê vocês? De uma vez por todas, apareçam. Preciso tanto, mas tanto que vocês dêem o ar da graça. Me perdi, alguém aí me acha? Alguém aí me ajuda a me procurar? Estou com saudades de mim, daquela menina bem resolvida, sorridente e de coração leve. O que há de errado? Qual é o meu problema? Onde estou? Quem é você, quem sou eu? O que eu quero? O que significa a vida, o mundo e as pessoas? Aonde vim parar, para onde estou indo?
Interrogações transbordam, sufocam, e isso é cansativo. Demais até. Tudo bem, eu sei que não há nada melhor que o tempo para colocar tudo no seu devido lugar. Sei, sei, sei. Além do mais, sei também que tudo passa, tudo se resolve e a vida continua. Bingo! Mas vem cá, quanto tempo demora o tempo? Vai demorar? Estou na sala de espera. Tic, tac, tic, tac...

Karine Melo


segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Desilusão...

 
 
Vamos pela vida intercalando épocas de entusiasmo com épocas de desilusão. De vez em quando andamos inchados como velas e caminhamos velozes pelo mar do mundo; noutras ocasiões - mais frequentes do que as outras - estamos murchos como folhas que o tempo engelhou. Temos períodos dourados, em que caminhamos sobre nuvens e tudo nos parece maravilhoso, e outros - tão cinzentos! - em que talvez nos apetecesse adormecer e ficar assim durante o tempo necessário para que tudo voltasse a ser belo.
Acontece-nos a todos e constitui, sem dúvida, um sinal de imaturidade. Somos ainda crianças em muitos aspectos. A verdade é que não temos razões para nos deixarmos levar demasiado por entusiasmos, pois já devíamos ter aprendido que não podem ser duradouros. A vida é que é, e não pode ser mais do que isso. Desejamos muito uma coisa, pensamos que se a alcançarmos obtemos uma espécie de céu, batalhamos por ela com todas as forças. Mas quando, finalmente, obtemos o que tanto desejávamos, passamos por duas fases desconcertantes. A primeira é um medo terrível de perder o que conquistamos: porque conhecemos o que aconteceu anteriormente a outras pessoas em situações semelhantes à nossa; porque existe a morte, a doença, o roubo... A segunda fase chega com o tempo e não costuma demorar muito: sucede que aquilo que obtivemos perde - lentamente ou de um dia para o outro - o encanto. Gastou-se o dourado, aquilo já não nos proporciona um paraíso.
E é nesse momento que chega a desilusão, com todo o seu cortejo de possíveis consequências desagradáveis: podem passar-nos pela cabeça coisas como mudarmos de profissão, mudarmos de clube, trocarmos de automóvel ou de casa, divorciarmo-nos... E, então, surge o desejo de partir atrás de outro entusiasmo: queremos voltar a amar... Nunca mais conseguimos aprender o que é o amor. Se nos desiludimos, a culpa não está nas coisas nem está nas outras pessoas. Se nos desiludimos, a culpa é nossa: porque nos deixamos iludir, porque nos deixamos levar por uma ilusão.
Uma ilusão - há quem ganhe a vida a fazer ilusionismo - consiste em vestir com uma roupagem excessiva e falsa a realidade, de modo a distorcê-la ou a fazê-la parecer mais do que aquilo que é. Quando nos desiludimos não estamos a ser justos nem com as pessoas nem com as coisas. Nenhuma pessoa, nenhuma das coisas com que lidamos pode satisfazer plenamente o nosso desejo de bem, de felicidade, de beleza. Em primeiro lugar porque não são perfeitas (só a ilusão pode, temporariamente, fazer-nos ver nelas a perfeição). Depois, porque não são incorruptíveis nem eternas: apodrecem, gastam-se, engelham-se, engordam, quebram-se, ganham rugas... terminam.
Aquilo que procuramos - faz parte da nossa estrutura, não o podemos evitar - é perfeito e não tem fim. E não nos contentamos com menos de que isso. É por essa razão que nos desiludimos e que de novo nos iludimos: andamos à procura... De resto, se todos ambicionamos um bem perfeito e eterno, ele deve existir, mas, deve ser preciso procurar num lugar mais adequado.
 
 
Paulo Geraldo
 
 

domingo, 23 de janeiro de 2011

10 coisas que levei anos para aprender!



1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.
2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.
5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".
8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.
10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.

 
Luis Fernando Veríssimo
 
 
 

sábado, 22 de janeiro de 2011

Desabafo...



Quando eu disse que o começo foi bom, foi por que naquele "começo" conheci alguém diferente do que se mostra hoje, mudaram-se os rumos, as expectativas, os sonhos, o carinho, a emoção... E a resposta para uma mudança tão negativa é que ninguém muda tanto assim, a verdade foi que eu "cegamente" deixei passar batido pela intensidade dos momentos que o que me mostrou inicialmente, foi somente para agradar... Porém o tempo é implacável, ninguém usa máscaras em tempo integral e nenhuma peça se mantém eternamente em cartaz!

Não quero abraços num gesto quase que automático porque percebeu minhas olheiras ou ouviu meus soluços na madrugada...
Não venha com sensibilidade "fajuta", o que tenho sentido vai muito além do que seus olhos conseguem captar... Aliás o que eles reparam?
Se repararam algo nada disseram, pra mim o que não é dito não existe e se não existe não há razão alguma para preocupações. Aliás existe isso? Preocupação com o ser imbecil que vive ali do seu lado? Ohhhhhh não...
 
Fico aqui pensando, acho que meu futuro é acordar aos domingos, sozinha, na companhia apenas do meu "pequeno" (Kauezinho) e dos meus dogs (Freddy & Nick), comer sucrilhos com maçã e leite, passar o dia em frente a tv somente esperando amanhecer segunda-feira para iniciar mais uma semana de trabalho... Sem conflitos amorosos, apenas com as divergências e canseiras de uma workholic... Não sei! :(

Só posso dizer que neste momento, minha vida se resume na falta que sinto do meu amor próprio, das palavras perfeitamente colocadas, do carinho, da certeza, da amizade perdida, da saudade doída... Sinto falta de um amor que não merece nome, nem endereço, nem rosto, nem deveria existir...
Talvez tudo isso passe amanhã, se resolva e eu esqueça. Minha vida deve ser mais do que alguns momentos, mais do que uma pessoa e muito menos do que as "fantasiosas" expectativas que criamos através das coisas e das pessoas. Mas, sei lá, é só talvez...


By Flor
 



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Entre cacos...



É. Então é assim. Ontem você quebrou o caule das flores, hoje um copo, amanhã será um vaso vermelho. E você não conserta as coisas. Nunca. Passado um tempo, você empilha elas sobre a mesa e finge que estão como sempre estiveram. Como sempre deveriam estar.

Na mesa (quebrada) as flores (partidas) apodrecem no vaso (trincado). E você sorri, me abraçando como se tudo estivesse bem. Como se ruínas fossem belezas ainda frescas. Não são.
Eu vejo os vincos. Eu me corto nos cacos. Eu sei dos armários abarrotados de louça partida. Dos baús repletos de roupas rasgadas. Fiapos de cortina não cobrem o sol, meu amor.
É. Então é bem assim. Um dia você vai perceber que a única coisa inteira na casa toda é o espelho. Mas, se o espelho está inteiro, meu querido, então somos nós que estamos partidos.


V. Linné

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

7º Mês do Kauezinho...

 
 
 
 
 




Meu amor maior, a melhor parte de mim...
Só tenho que agradecer à Deus por tê-lo colocado em minha vida e tê-la preenchido de alegria, que Ele te proteja hoje e sempre fazendo o melhor pra ti, pra nós.
Te amo muito meu filho lindo...
Cada dia mais sapequinha, mais gorduchinho, mais esperto, mais lindo e mais amado...

Bjos estalados em todo vc...
Da sua mamis que é loucamente apaixonada por esse baby maravilhoso que você é...
Obrigada por estar em minha vida...

By Flor



Wedding Tickers

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Uma estação chamada amor...


O Amor é a estação final.
O nosso final de linha, nosso objetivo máximo, é onde sonhamos estar e quando chegamos queremos fincar raízes e nunca mais partir.
Para chegarmos a ela temos necessariamente que passar por várias paradas intermediárias como paixão, desejo, atração, tesão, amizade, entre outras.

São paradas para descanso, reabastecimento e adquirir experiência (bagagem), uma espécie de preparação para o destino final, para o clímax. Não precisamos saltar em todas, podemos até pular algumas, desde que estejamos
cientes do que elas nos oferecem e nos sintamos confortáveis com o que temos em estoque.
O que não podemos é nos atrasar nas saídas, pois a perda do trem pode ser irreversível, não há novas composições marcadas nem prazos para isso.
É necessário partir, pois por mais conforto e comodidade que as estações nos ofereçam, elas só podem nos oferecer uma parte desse todo chamado amor, deste são apenas uma peça de um gigantesco quebra-cabeças.
Como toda regra tem sua exceção, existe o honroso caso da parada amizade, nesta podemos decidir permanecer e abrirmos mão de prosseguir a viagem, optando por vivermos uma relação diferente, com menos glamour, mas igualmente importante e por vezes até mais íntima e com menos espinhos, há quem chame a amizade de amor desapegado... É uma opção possível.
As estações intermediárias, no fundo podem se tornar armadilhas, pois travestidas de amor podem nos enganar e até exercerem provisoriamente sua
função, mas nenhuma delas tem força ou competência para manter essa encenação por muito tempo, com a queda das cortinas, nós nos levantamos da posição passiva da platéia e saímos para uma rua vazia e sem saída.
Quando o seu trem passar, não o perca, embarque, aproveite as estações, aprenda ao longo da viagem e na estação final salte de corpo e alma disposto a começar a viver o que de melhor a vida pode te proporcionar.
Boa viagem !!!

Nota do autor : Claro que me refiro no texto acima a cada uma das supostas histórias de amor que vivemos, pois quando em uma delas decidimos "abortar a missão" permanecendo em uma estação, depois de um tempo pegamos o trem de retorno e voltamos a estação inicial em busca de uma nova composição com destino a estação final. Isso ocorre porque nenhuma das estações
intermediárias "vende" passagem de ida, se algum cambista aparecer lhe oferecendo bilhete, ignore-o, é falso.


Leonardo Andrade


Desapego...



Temos que começar primeiramente por dentro... Deixamos de ter a necessidade "possuidora" do que carregamos em nosso íntimo...
Precisa vir de dentro, desapegar-se do externo é fácil, até porque não temos um vínculo sentimental... Quando sentimos algo por qualquer coisa ou pessoa, seja ruim ou boa estamos ligados a ela e isso se dá somente do nosso lado de dentro... O externo é superficial, não nos "toca"...
Até bem pouco tempo eu trazia guardado comigo uma "fazenda" de coisas acumuladas, que eu achava que necessitava... Fui me desfazendo dos menos importantes, do que não era relevante e quando me dei conta estava apenas com uma "kitnet"...
O tempo foi passando e mais faxina fui fazendo, me mudando, cheguei a morar apenas em um "carro", cabia tudo no porta malas, algumas coisas organizadas no banco da frente outras no de trás e fui andando estrada a fora...
Tomei muita chuva, sol, fiz longas viagens, passei por mals bucados, muita coisa engraçada, muitas outras tristes e toda essa experiência me trouxe a razão... Abandonei o carro e a pé me coloquei a pensar... O que realmente me importa? O que eu preciso pra ser feliz?
Deus me deu a resposta e graças à Ele, hoje eu me importo com o que é essencial, minha família, meus verdadeiros amigos, meu filho amado e preciso mesmo, apenas de mim...
No máximo, uma calça jeans, uma blusinha bem transada (minha cinta, enquanto não perco a barriguinha), um sapatinho básico e boa... Não preciso nem de carteira...
Pois, descobri que para ser feliz eu preciso primeiro me sentir assim... Somente nesse estado de espírito é que eu consigo fazer outras pessoas felizes e isso só depende da leveza do meu ser... Sem bagagem, apenas eu... Linda, leve e JaponEUsa... Haha
 
 
By Flor



Wedding Tickers

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Tem um momento na vida que...



Tem um momento de vida que o mais importante é a coerência, inclusive com nossas próprias contradições. Um tempo em que tudo e todos que a gente ama, ama-se pra sempre, às vezes de outras formas e outros jeitos, mas segue-se amando. Um tempo em que a gente não se envergonha mais das escolhas, mesmo que elas tenham mudado, mesmo que elas não sejam as recomendáveis, louváveis e de aprovação coletiva necessária (e às vezes exatamente por isso mesmo) em que tudo vira patrimônio indispensável daquilo que somos, da nossa humanidade, sempre construída em luz e sombra, daquilo que sonhamos e daquilo que ainda vamos ser. Tem lá um momento de vida em que a gente dá menos importância ao mundo e mais importância ao que queremos de verdade, seja um bife enrolado com toicinho (notaram que algum pudor colesterolêmico baniu os bifes enrolados com toucinho da face da terra?) ou uma transgressão atordoante das normas de moral & bons costumes. Tem uma hora que só mesmo o que importa é aquilo que nos faz feliz, bom ou mau, adequado às normas sociais vigentes ou não, mas totalmente coerente com a vida que escolhemos viver, com as pessoas que amamos e nos amam da maneira que podem. Tem um momento de vida que a gente escolhe a si mesmo. É pra lá que eu tô indo. Bora?



Patricia Antoniete

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Camadas de pele...

 
 
Sentimos coisas que se escondem por trás do que é falado... Se soubéssemos entender as entrelinhas, conheceríamos muito mais um do outro... Nem sempre nos mostramos, possuimos diversas camadas invisíveis, que controlamos e alimentamos dentro de nós...
Algumas dessas camadas tornamos intransponíveis... São as nossas emoções, o que nos vai lá na alma... Nossas frustrações, nossas expectativas, nossos sentimentos de perda e mais um milhão de coisas que só dividimos com nós mesmos. No máximo, deixamos circular entre uma camada ou outra de pele...
 
 
By Flor

 

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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Das Verdades...


 
Não!
Eu não aceito uma felicidade comprada, uma mentira bonita pra viver, um sonho decadente, uma emoção fajuta por algumas horas!
Quero tudo que for verdadeiro! Quero a continuidade!
Não quero sorrisos que escondem um imenso desgosto em uma fotografia!
Quero a alegria estampada na alma, no coração, em tudo que eu faço!
Não aceito viver sonhos de outras pessoas.
Quero os meus!!!
Esses que eu invento, que eu realizo, que eu carrego comigo!
Que eu escancaro pro mundo!
Não me conformo com amizades compradas, fingidas, interesseiras!
Quero ao meu lado os meus amigos, aqueles que espalham sorrisos em meu caminho.
Não tolero pessoas vampiras, mascaradas!
Que saem por aí sugando a tua boa vontade, a tua paciência, a tua energia...
Quero mais é pessoas do bem, de alma limpa, coração na boca, garra e fé!
Quero a essência das coisas, das pessoas, das palavras e dos sentimentos!
Se não for verdadeiro, por favor, esquive-se de meu caminho!

 
Paulinha Leite

domingo, 16 de janeiro de 2011

Um pouco de Ana...



“Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, (…) Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a idéia da alegria.”

 
Ana Jácomo



sábado, 15 de janeiro de 2011

Essência...

 
 
 
Quando tudo parece ter "entrado pelo cano" e a gente perde a confiança que tínhamos em alguém, seja por seus atos, palavras, etc, entramos num estado de transe. Ficamos horas, dias, tentando encontrar um motivo para tal decepção. O problema é quando os erros são visíveis e ainda assim não queremos mal à criatura. Entendo o tal transe como um túnel do tempo. Onde ficamos visualizando um filme cheio de paisagens, cores e todos os momentos felizes.
Ainda tô tentando entender bem o que é isso. O que permanece dentro da gente pra não levar em conta os "mil motivos para odiar"? O que fica ali, num cantinho, pra fazer a gente lembrar só a parte boa da história?
Acho que é algo como "essência".
Ou seja, o que temos de mais natural. Traços que nascem conosco e que por mais que passe o tempo e por mais que mudemos estarão lá. Essência é como dar a volta ao mundo, ser influenciado por toda diversidade que há, voltar para casa e descobrir que alguma coisa permanece intacta.
É isso que fica. É o que sobra de nós. É o que sobra em nós das pessoas que amamos infinitamente.
Não desejamos o mal porque em algum momento tivemos em contato com o que de mais puro existe nelas. Ás vezes nem mesmo as pessoas percebem isso, não conseguem enxergar o ponto no qual nos ganharam. Mal sabem que (sim, raras pessoas) conseguem enxergar o que elas buscam dentro de si.
Descobri que amo minha essência. Que ela é pura ainda que mentes e corpos não sejam. Que ela ilumina quando não racionalizamos. Que ela devolve sentimentos eternos. Que ela está lá, quando tudo parece perdido.
 
 
Ana Agarriberri
 
Se encaixa perfeitamente...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Lições de Brisa...



Com algumas lições de brisa pude compreender que eu tenho exatamente aquilo que preciso e só preciso do que tenho, nada além disso!! Os bens materiais ficam, o que levamos conosco são as bagagens guardadas do lado de dentro, que interferem na nossa personalidade, na maneira como agimos e encaramos a vida...

 
By Flor
 

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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Feliz Aniversário Mamy's




Mãe, hoje é o seu dia, nem sei como expressar o que sinto nessa hora, mas sei que é imenso de amor e carinho.
Hoje, antes de me colocar de pé, fechei os olhos e pensei em você.
A pessoa mais certa das horas tão incertas.
Percebi que os seus conselhos, somam pontos positivos na minha vida e que veio ao mundo dosada de amor e paz.
É mãe, a vida passa tão rapida e na negritude da nossa solidão, os pensamentos só encontram uma direção. A sua presença.
Eu só tenho que te agradecer, eu só tenho que te abençoar e só tenho que pedir a Deus, que te de saúde, vida, paz, amor e força para vencer e viver. Na verdade continuar apenas né? Porque você é o exemplo da vitória, da força, da garra, da perseverança e da experiência...
Eu só tenho palavras para te desejar o mais feliz de todos os aniversários, que Deus te abençõe ete reserve todas as boas surpresas da vida.

Mesmo não estando aí de "corpo" presente, meu coração ficou em casa contigo viu!!

Te amo!!!

Bjos da sua filha "descabeçada e maluca"
Mais sou única e você tem que me amar... rsrsrs

By Flor



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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sou assim...


 
 
Tenho um bom coração, sou sensível, simpática, companheira, fiel ... Porém, me contento em "esconder" de quase todos, não ser amigável com muitos, detestável com alguns, amiga sincera e leal com raras excessões e amar mesmo somente "os meus", os que tocam meu coração e que permito entrarem pela porta do meu mundo... Isso vale para 3 ou 4 pessoas no máximo!
Antipática? É pode ser que pareça sim...
Mais o que importa mesmo, são os valores que carrego e quais os riscos que estou ou não disposta a correr... A "entrega" é boa quando é recíproca... Bater com a cara na porta me deixou algumas cicatrizes que prefiro não me arriscar... Somente se tiver certeza e mesmo assim, erro pra kct por confiar demais!
 
By Flor



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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Não quero ser tempestade...

 
 
Em dias de chuva como esses fico a pensar...
Penso em tudo que já quis ser...
Já pensei em ser tempestade...
Para lavar a alma, arrancar todas as feridas, limpar tudo...
Porém, toda tempestade devasta e traz sujeira...
Prefiro então ser chuva passageira de verão, que alaga 10 cm...
Dá aquela lavadinha básica e depois se seca com o sol gostoso da manhã do outro dia...
Tempestade é a sensação de um coração partido que bate descompassado, fica alagado de tristeza, muitas vezes chega a matar e só traz péssimas lembranças...
O que eu quero mesmo passa longe disso...
Garoa
Chuvisco,
Chuvinha,
Venha apenas pra molhar e espantar a tristeza minha...
 
 
By Flor



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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O samba...


 
 
Já que estou tão perto de curtir a cidade maravilhosa, fazendo o que mais amo, vai aí um "tiquinho" de devaneio sambante!
 
 
O samba... É através dele que eu me sinto bonita, realizada e completa. Através dele, e tão somente dele, que eu não me importo de ficar exausta. Eu sambo por paixão, amor, é o meu alimento da alma...
 
É o único vício que me consome e que me faz bem!!!
 
 
By Flor


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domingo, 9 de janeiro de 2011

Só um mundo de amor pode durar a vida inteira...

Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonade verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço.
Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não.
Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também.
 
Miguel Esteves Cardoso, in 'Jornal Expresso'
 

sábado, 8 de janeiro de 2011

É tempo...



É tempo de mudar as coisas que me fazem mal. Esvaziar as gavetas, libertar os espaços para o novo chegar. Diminuir os móveis da casa, aumentar os espaços da alma. Respirar.
É tempo de jogar fora as coisas estragadas que estão em mim. Precisar menos das minúsculas coisas que as mãos podem pegar. Doar pra alguém o que não é mais verdadeiro pra mim. Precisar mais das coisas que o corpo não toca. E abraçá-las.
É tempo de renúncia, de deixar pra trás as coisas que não me servem mais.
É tempo de rasgar os rascunhos errados que eu criei. De consertar as rasuras que rabisquei em papel amarelado de tanta vida.
É tempo de mudar. Mudar de rumo, de rota, de direção. Mudar de mares, mudar de ares. Levantar voo com asas novas. Atravessar pontes diferentes. Trocar o velho sapato gasto por uma caminhada nova e macia.
É tempo de decidir o que irá na bagagem, porque a nova viagem é longa. Encontrar e abrir o coração para o novo. Apaixonar-me por tudo outra vez.
É tempo de encarar alguma leveza. De deixar as mãos vazias e livres pra tocarem em tudo pelo caminho. Pintar outras paisagens, com cores outras que não as conhecidas, desbotadas, gastas de tanto doer.
É tempo de refrescar as águas dos meus banhos. Molhar o amor. Deixar que ele se lave em água pura, em nascente intocada, completamente nu.
É tempo de renovar, de mexer nos meus mecanismos.
É tempo de arrombar as portas pesadas que me impedem de entrar no meu próximo ser. Tempo de janelas escancaradas e ares frescos e perfumados.
É tempo de bússolas imaginárias. De pés mais suaves e resistentes, de passos largos. Tempo de saltar sobre as pedras no meu caminho com molas gigantes e assim, no salto, agarrar algumas nuvens lá em cima.
É tempo de abrir as algemas que me prendem a mim. E é tempo de não achar-me descartável e vã. Sim. É tempo de não ser tão invisível, tão pouca, tão rasa, tão nada.
É tempo de encontrar algum tempo pra testar um sorriso e arriscar ser feliz, mesmo não tendo isso ou aquilo... mesmo não sendo exatamente aquela que um dia eu quis.
É tempo de sonhar. De aceitar. De não parar de lutar.
É tempo de agradecer às derrotas diárias. Fazer amizade com elas, pra que assim elas se amenizem e ensinem. Fazer as pazes com os meus erros, porque todos foram impulsos de acertar.
É tempo de curar as feridas. De entrar na minha caverna e hibernar por horas ou dias. Metamorfosear minhas crisálidas. Mudar para poder nascer. Sempre outra, mas sempre eu
É tempo de aprender a respeitar as coisas certas. De melhorar a visão. Marcar uma nova consulta ao oculista, para quem sabe assim, ver de verdade o que é realmente importante. Renascer.
É tempo de admirar minha imagem no espelho. Deixar as rugas e o desassossego de lado um pouco. Exigir menos. Precisar menos das desimportâncias. Encontrar o meu êxtase na simplicidade. Fantasiar-me melhor. Despir-me melhor. Acreditar mais no que é bom. Ter mais fé que o novo que virá, virá melhor.
E rir. Rir muito. Rir incansavelmente.
E acreditar. Acreditar mais. Acreditar incansavelmente.
Acreditar que a vida trará recompensas.
É tempo de baldear e filtrar. É tempo de fechar os olhos para o meu antigo ser e num outro eu , acordar. É tempo de parar de chorar.
É tempo de nunca mais perder tempo com volúvel, com o passageiro. Porque o tempo é para as coisas eternas.
É tempo de destravar a memória.
É tempo de encantar o tempo. Ter o tempo em minhas mãos. E o tenho.
É tempo de abrir as minhas entradas, de achar as minhas saídas... aquelas que vão dar no infinito. Aquelas que são pulsação e vida. Aquelas que vibram. Aquelas que mudam, que carregam e guardam o meu destino.
É tempo de descobrir mais Eu em mim.

Van Luchiari

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Algumas perguntas...



Quantas vezes você hoje meditou sobre a Vida?
Quanto tempo do seu dia se dedicou a você mesma?
Quanto tempo hoje você acariciou seu marido?
Quais os alimentos saudáveis que você vai comer?
Tem seguido o que te diz o teu maluco coração?
Quantos "eu te amo", "você é importante", "obrigada", "desculpe" e "por favor" você disse hoje?
Quais são as coisas novas que você aprendeu hoje?
Quantas pessoas você hoje abraçou sinceramente?
Quantos livros você está lendo?
Quando foi o teu último orgasmo?
Quantas vezes hoje você pensou no Amor?
Quantas vezes você olhou no espelho e sorriu?
Quanto prazer e alegria o teu trabalho proporciona?
Hoje, quais as coisas belas que você vai criar e viver?
Já tomou um pouco de sol hoje?
Terá tempo de contemplar a lua e as estrelas?
Como está o teu Planejamento Estratégico Pessoal?
Como vai tua Liberdade?
Quais são os teus Sonhos?

O que é que você quer da Vida???

Inspirado no texto "Algumas perguntas" do blog Mude...
 

Wedding Tickers

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Do equilíbrio da ausência...



Me encho de palavras para mortificar o furacão de sentimentos. Me acostumei comigo acompanhada de outros eus. Me amplifiquei e agora demoro a me reduzir, como se me lançasse, de tempos em tempos ao olho de um redemoinho, e estabeleci que essa era a minha salvação diária. Saio à chuva de instantes e me reproduzo tendo atitudes fora de mim. Me deixo, me lanço e me retorno perdida. Me escapo em desobrigações de atitudes e me encontro no medo de não escrevê-las. Procrastino as ilusões e me assusto com qualquer solidez. Já me balencei em pescoços alheios a mim e, não raramente, me percebo saudosa de instantes assim; caindo em bordões antiquados do tipo "se eu tivesse a experiência de agora com a idade de antes!", mais uma das ilusões criadas somente para trazer algum tipo de mal estar. As situações não seriam diferentes, porque de idade um dia estaremos cheios, mas de loucura, talvez não mais. Assim como a ausência me assalta e me faz apertar o play dos ventos que os sentimentos produzem. Até da falta de ciência em aplicar tanta primeira pessoa já escapei. Me inquieto e saio por aí buscando que o silêncio das imagens me definam. Absorvo a solidão, como se a tivesse buscado e agora que a tenho não me resigno satisfeita. Já muito me culpei por não ser capaz de reproduzir palavras cor de rosa. Hoje declino dessa culpa, e me balanço nas cordas das possíveis liberdades. Buscando o equilíbrio entre ausência e solidão, retirando a ilusão de que estar com outras de mim seja companhia. As outras de mim já estão ultrapassadas, findaram o seu tempo e retiraram seus figurinos de cena. E, com o tempo e a maturidade, a gente aprende a ver beleza em uma flor morta. O que nada mais é do que reconhecer que o agora é feito de uma outra estação. E aprender a ver com exatidão que é preciso deixar a majestade de um pedestal de significâncias e se apreender nova. O tempo apenas trouxe uma camada a mais de cimento na pele e, com isso, terei que, de tempos em tempos, dar permissão para que essa revestidura seja quebrada por um ser humano com um tanto mais de coragem que outros. E que isto jamais irá roubar minha capacidade de jorrar sangue, assim como não será capaz de abortar as libélulas que morrem e nascem dentro da minha alma de vidro. Me bastará assimilar que a estupenda beleza das rosas só existe porque, com simples fragilidade, se permitem morrer; e as libélulas, de beleza questionável, porém de habilidade e coragem reconhecidas, só o são porque sabem bem que, rapidamente, deixarão de existir sem ilusões de eternidade. Resumindo, eu embarco na imensidão de ser.

Tatiane Távora

 
"Eu sou como eu sou. Pronome pessoal intransferível do homem que iniciei. Na medida do impossível eu sou como eu sou, Agora. Sem grandes segredos dantes, sem novos secretos dentes. Nesta hora eu sou como eu sou, Presente. Desferrolhado indecente, feito um pedaço de mim. Eu sou como eu sou, Vidente. E vivo tranquilamente todas as horas do fim."

Torquato Neto in Cogito

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

As perdas do ser humano...



Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porquê de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida – aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: as perdas do ser humano.
Ao nascer, perdemos o aconchego, a segurança e a proteção do útero. Estamos, a partir de então, por nossa conta – sozinhos, podem dizer alguns.
Começamos a vida em perda, e nela continuamos – dizem outros. Porém, paradoxalmente, se notarmos bem, e se nos atrevermos a ver tudo isso sob um outro ponto de vista, um ponto de vista mais otimista, quem sabe, descobriremos algumas coisas como:
No momento em que perdemos algo, novas oportunidades nos surgem. Ao perdemos o aconchego do útero, ganhamos os braços do Mundo. Ele nos acolhe, nos assusta e nos encanta, nos destrói e nos eleva. E continuamos a perder… E seguimos a ganhar.
Perdemos a inocência da infância, e ganhamos a confiança absoluta na mão que segura nossa mão. Ganhamos a coragem de andar na bicicleta sem rodinhas porque alguém ao nosso lado nos assegura que não nos deixará cair. Perdemos a inocência da infância, e adquirimos a capacidade de questionar: por quê? Perguntamos a todos e de tudo. Estamos crescendo.
Nascer, crescer, adolescer, amadurecer, envelhecer, morrer, renascer. Cada nova fase revela perdas. Cada nova fase aponta novos ganhos. A vida é obra encantadora do Criador. Nada nela existe por acaso. Nada funciona ou acontece sem seguir uma lei maior, uma razão.
Nem mesmo a tão temida “morte” deve ser considerada como oposto de “vida”. O que chamamos de morte é apenas uma entrada para outra estação da mesma vida. Assim, quando achamos que “perdemos” pessoas que amamos, deveríamos enxergar que “ganhamos” um grande amor, e este nunca se perderá.
Cada pessoa que entra em nossa vida, e que nela permanece através do amor, nunca mais estará distante. Que ganho maravilhoso este! Que certeza esperançosa, revolucionária.
A vida não começa em perda, começa em “oportunidade”. Nascer é ganhar nova chance de seguir adiante. Nova chance de descobrir, de conhecer e de amar.
Quem ama nunca perde. Quem doa nunca fica sem.
Pensamento:
O Espírito Fénelon, na obra “O evangelho segundo o espiritismo”, traz uma importante reflexão. Diz-nos ele:

“Humanos, é nesse ponto que precisais elevar-vos acima do terra-a-terra da vida, para compreenderdes que o bem, muitas vezes, está onde julgais ver o mal(…)
Por que haveis de avaliar a justiça divina pela vossa?
Podeis supor que o Senhor dos Mundos se aplique, por mero capricho, a vos infligir penas cruéis?
Nada se faz sem um fim inteligente e, seja o que for que aconteça, tudo tem a sua razão de ser.”

 
FONTE: Redação do Momento Espírita com base em texto atribuído a Aila Magalhães e no cap. V de O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec, ed. Feb.

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