segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dança & Sexo...



“Dois corpos suados… dele e dela, unidos numa cadência harmoniosa…
Ao redor… nada é visto ou sentido, se não eles…
Os sons…impulsionam os corpos, ora se afastam, ora se encontram…
E tudo começou com os olhares…
Que levou à aproximação de corações acelerados…
E ao desejo de entrega ao ritmo dos corpos…
E o depois?!
Depois..recupera-se o fôlego!”

A associação da dança com sexo é absolutamente normal e, segundo cientistas, facilmente explicável. Todas as pessoas são visuais, auditivas e cinestéticas (tato), sendo um dos três canais sensoriais mais predominante que o outro em cada indivíduo, e com a dança são estimulados esses três sentidos, cada um dando a atenção exigida por seu canal dominante.
Mas o que isso tem a ver com sexo?
Muito simples, a música estimula o hipotálamo, região do cérebro responsável pelos impulsos sexuais e emoções em geral, e é por isso que também está confirmado cientificamente que a música tem influência sobre o corpo humano através das emoções, já que é registrada pela parte do cérebro ligada às emoções, contornando os centros cerebrais ligados a inteligência e razão, e nada tem a ver com você gostar ou não de um determinado tipo de música, os ritmos dela vão agir sobre você estando, claro, exposto a ela por um determinado período.
Podemos perceber essa influência quando assistimos a um filme ou jogamos um jogo de video-game, em que a música de fundo ajuda a ‘produzir’ a emoção desejada para a cena vista. Se a música destoar do que observamos, notamos que algo está faltando e gera contradições com o que vimos e sentimos, e quando a música casa perfeitamente com a cena, somos levados a sentirmos mais esta, e muitas vezes esta cena, a que mais nos emocionou, ficará gravada em nossa memória.
Claro está que nada disso significará que você sairá acasalando por ter escutado, visto ou sentido uma música ou dança sensual, afinal, somos seres racionais e temos controle sobre nossos instintos, ou deveríamos ter…Mas isso explica porque adoramos ver e ouvir determinadas danças/músicas e ficamos até excitados com elas.
Alguns cientistas afirmam que um casal (cinestético principalmente) que passou por uma sessão de dança sensual juntos certamente terminará a noite tendo relações sexuais satisfatórias. Claro também está que o parceiro, ou parceira, e o ambiente ajudam, ou não, para este término. Para os solteiros, a dança pode ajudar abrir portas também, desde que a correlação dança/sexo seja feito pelo par unindo a atração entre ambos.
Portanto, é natural pegar-se excitado ao observar uma dança com uma música sensual, como também é natural achar que uma pessoa que dança bem seja sexualmente apetitosa. Então treine seus sentidos e aprecie mais essa arte, afinal, não são todos que conseguem dançar maravilhosamente, nos dois sentidos de dançar, mas a prática leva a perfeição, ou quase.

 

Sacrifícios pela beleza...


quinta-feira, 11 de junho de 2009

Desilusão...



Desilusão...

Que palavra tão conhecida

Que sentimento tão dificil de contornar

Custa tanto!

O que fazer quando assim nos sentimos??

Chorar?! Faz bem, mas não resolve!

É apenas um mero desabafo...

É preciso para aliviar o negativo que de repente nos invadiu

Limpa, mas não purifica!

Que atitude tomar então?

Perdoar...porque não?

Sim poderemos pensar que aos olhos dos outros fomos fracos,

Mas não..conseguimos ter a força, que a tantos ainda é impensável suportar.

Mas perdoar mesmo, passar borracha no acontecimento.

Resolveu?! Pelo menos mais que o ter chorado ou continuar a fazê-lo!

Se voltarei a ser tão heróica nas próximas desilusões,

Isso não poderei responder..

Mas nesse momento fui, o que,

Aumenta mais a probabilidade de o voltar a ser!

Não pretendo ser uma personagem heróica, nem também ingénua

Mas o meio termo, sería perfeito.

Acima de tudo, ajudar-me-ei até quando me deixarem!
 
 
Marli
 
 

terça-feira, 9 de junho de 2009

Entre uma decepção e outra, que tal uma pausa para aprender?

"Tem época na vida da gente que parece que os encontros 'amorosos' são mais uma provocação do que uma oportunidade de se sentir satisfeito e feliz... Assim, vamos contabilizando decepções e desacreditando na possibilidade de viver uma experiência positiva e motivadora.Quando isso acontece, creio que o melhor seja parar. Uma pausa para aprender. Ou melhor, antes apreender. Perceber o que está acontecendo, quais são nossos verdadeiros desejos e quais tem sido nossas atitudes para torná-los concretos. Muitas vezes, fazendo uma análise mais justa e desapegada, sem assumir nenhum papel, nem o de vítima das armadilhas da vida, nem da sacanagem dos outros e nem o de culpado, como se tudo o que fizéssemos estivesse definitivamente errado, terminamos descobrindo que há alguma incoerência nisso tudo. Só que para isso precisamos de tempo... e principalmente de coragem para admitir limitações, assumir pensamentos negativos e confiar mais na sabedoria da vida e seu ritmo. O que acontece, no entanto, é que a maioria de nós não quer esperar, não quer refletir. Tem apenas um único pensamento que alimentamos o tempo todo: quero namorar, quero ter alguém!!!
Será que estar com alguém é o mesmo que estar feliz? Pode ser que sim, mas pode ser que não... e se por qualquer motivo você não tem ficado com quem deseja, talvez seja o momento ideal para um intervalo, tão útil entre uma decepção e outra...Tempo de se observar, de observar as pessoas e ouvir o que elas dizem. Tempo de aprender, crescer, ter uma nova conduta, desenvolver uma nova postura. Aguardar até que a vida lhe mostre qual é o melhor caminho a seguir... mas para ver, você precisa estar atento... sem tanta ansiedade, sem tanto desespero para tentar fazer com que as coisas aconteçam do jeito e na hora que você quer... E se nenhuma resposta vier, talvez signifique que você precisa ver e ouvir com o coração. Respeitar o silêncio. Aceitar a ausência de quem você tanto deseja encontrar... Talvez não haja uma resposta e nem haja uma explicação. Às vezes, simplesmente não existem respostas nem explicação. Apenas a vida. Apenas as pessoas. Apenas o mundo. Apenas a dor e o amor. Apenas...E se insistirmos em não aceitar, em brigar, em nos rebelar, em nos revoltar... conseguiremos tão somente mais dor... e menos amor. Aceite que você não tem o controle, que você não pode decidir sozinho, que o universo tem seu próprio ritmo. Faça o que está ao seu alcance; faça a sua parte... e bem feito; da melhor maneira que puder... E o que não puder, entregue e espere... porque embora diga sabiamente a música "quem sabe faz a hora, não espera acontecer", tem ocasiões nesta vida em que quem sabe espera acontecer e respeita a hora de não fazer... até que um dia, o amor de repente acontece... porque seu coração estava exatamente onde deveria estar para ser encontrado!"

Rosana Braga

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Já era...



Nunca sabemos ao certo quando deixamos de ser importantes. É triste perceber que quem tanto me importa não olha por mim, apenas me vê. Não altera em nada sua lista de prioridades quando preciso de socorro, atenção. Apenas (depois, sempre depois) desculpa-se. Diz que as coisas estão complicadas. Está constantemente ocupado, atrapalhado. Sempre se sai com ótimos motivos para não ter ido, feito, acompanhado. Conhece meus gostos, minhas neuras, o porquê do riso rasgado. Sabe o número do meu telefone, onde vivo, mas mora num outro universo, do qual não tenho o endereço, nem pertenço: é péssimo notar que sou pouco para quem é muito pra mim.E não se trata de desdém, nem de rancor. É mais sutil e menos óbvio, por isso tão doído (sei que o carinho existe, mas anda tímido). Pode até me surpreender com telefonemas, e-mails, conversas à toa, mas não está presente nos momentos críticos da minha vida. Torna-se incomunicável, desaparece. Não fica ao meu lado. Não pega o lenço para que eu possa continuar chorando, sem medo de julgamentos. Não traz da cozinha a garrafa da minha bebida preferida para comemorarmos. Não me abraça quando faltam palavras, não me afaga quando elas não bastam. Sei que aquela pessoa, tal qual a recordo, existiu, só não sei em que ponto deixou de ser real para se tornar um holograma da minha mente. Uma suspeita de surto: será que me enganei desse jeito? Talvez não tenha me enganado, apenas o tempo nos tenha tornado diferentes demais e já não andemos na mesma direção. Talvez.
A vida acaba nos trazendo, inevitavelmente, amigos assim (que chamamos "amigos" por desconhecimento de termo mais adequado). Amores assim. Pessoas que estiveram conosco, compartilharam e construíram nossa história, mas que, sabe-se lá quando e por que, descompassaram. Alguns até continuam presentes, mas jamais estiveram tão ausentes. Outros fazem questão de dizer o quanto somos importantes, especiais, e eis um alerta que não ignoro: sempre desconfiei de quem fala "Você pode contar comigo", "Qualquer coisa, me liga", "Nunca vou te esquecer". Isso se mostra calmamente, no dia-a-dia, não se legaliza numa promessa. É preciso tempo, e é só com ele que saberei se essas palavras significam algo ou são mera formalidade. Me mostre que eu posso contar com você, não me diga isso.Talvez percamos o sentido de existir na vida de algumas pessoas, por mais importantes que tenhamos sido (ou que supomos ter sido). Nossa permanência torna-se oca de significado. Desbota. Gradualmente, sumimos. E não há nada de errado nisso. De triste, sim (todo fim é triste), mas não de errado: não dá para exigir ser amado. Errado é mantermos à nossa volta, atrelados a nós por compulsão ou necessidade de companhia, quem não tem mais nada a nos oferecer. Para quem oferecemos tão pouco. Quantos sinais são necessários até compreendermos que já não nos importamos com alguém?


By Flor...

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